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sábado, 20 de setembro de 2008

A foto de abertura

Caso alguma alma inquieta queira saber, a foto do cabeçário não é a do entardecer do armagedon, mas é de outro, tão fantástico quanto, tirada do alto de uma montanha, em Minas Gerais, com muito vento gelado, lua nascendo do lado oposto e saco de dormir quentinho. Ficou com inveja? Bote a mochila nas costa e pé na trilha. Achou horrível, problema seu, mas que pode ser resolvido no shopping mais próximo. Agora quanto ao armagedon, olhe ao redor.

No início era o verbo...

...E o espirito de Deus pairava sobre as àguas. Diria eu que hoje elas estariam um tanto quanto sujas e fedorentas. É aqui o meu começo. Nào sou o verbo, não sou aquele Deus nem tampouco a àgua. Sou todos eles. Sou Sanat Kumar.

O zeroaesquerda NÃO é necessariamente nada. É um simbolo subjetivo (agora não me interessa a opinião da matemática!), uma marca invisível, não notada, pouco relevantel ao intelecto resignadamente curto, que põe em destaque o sentido implicito e a força do visível óbvio da direita (mesmo que não seja uma crítica a qualquer dos espectros tradicionais da política). Zeroaesquerda é a eminencia oculta, invulgarizada das (pseudo)verdades e/ou realidades, do óbvio exposto.

Mas se preferirmos ouvir os matematicos, o zeroaesquerda é NADA. E o recheio oculto do átomo também é a mesma coisa: NADA, conjunto recheado de vazio, salpicado de coisas que não sabemos o que é.

Assim sendo, eu Sanat Kumar tenho NADA a dizer.